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14/04/2025

Como ficar em forma para o verão?

Imagem - Como ficar em forma para o verão?

Se gostas de séries intensas, com temas atuais e que te desafiem a refletir, Adolescence pode ser a tua próxima escolha. Esta produção britânica, criada por Jack Thorne e Stephen Graham e dirigida por Philip Barantini, estreou recentemente na Netflix e já está a gerar conversa. Com apenas quatro episódios, a série mergulha de cabeça nos dilemas da adolescência — sem floreados, com realismo e coragem.

Neste artigo, fazemos uma análise à série Adolescence, explorando o enredo, os personagens, a estética e os temas que fazem de Adolescence uma das grandes apostas entre as séries de drama deste ano. Se ainda estás indeciso ou se já viste e queres trocar impressões, continua connosco.

 

Sobre O Que É Adolescence?

A história acompanha Jamie Miller, um rapaz de 13 anos que é detido após ser acusado de matar uma colega de escola. A partir daí, somos levados por uma narrativa intensa, passada numa pequena cidade inglesa, que revela não só os bastidores do crime, mas também as dores e pressões que moldam o comportamento de muitos jovens nos dias de hoje.

A série constrói-se em torno do interrogatório do miúdo, revelando camadas da sua personalidade e das suas relações ao longo do processo. São conversas entrecortadas com memórias, diálogos tensos entre pai e filho, silêncios que dizem muito, e o constante peso do olhar da sociedade sobre os ombros de um adolescente.

Com poucos episódios, Adolescence não perde tempo. Cada momento conta. A sensação de desconforto é constante, e isso talvez seja o que torna a série tão relevante no atual cenário da cultura pop.

Uma História Que Poderia Ser Real

O que logo salta à vista em Adolescence é a sua autenticidade. Não estamos perante um enredo exagerado ou fantasioso. Pelo contrário, a série foca-se na realidade nua e crua da adolescência, abordando temas como:

Identidade e pertencimento: O conflito interno de Jamie em se encaixar num mundo que frequentemente o rejeita.


Influência das redes sociais: Como as interações online afetam profundamente a saúde mental e as relações interpessoais dos jovens.


Masculinidade tóxica: A pressão social sobre o que significa ser um “homem de verdade” e os comportamentos autodestrutivos que daí resultam.


Violência juvenil: O impacto da violência física e emocional no desenvolvimento de um jovem.


Família e vulnerabilidade emocional: Como um ambiente familiar desestruturado molda a personalidade dos adolescentes.

 

A série reflete sobre como ambientes frágeis, seja em casa ou na escola, podem se tornar o palco para decisões radicais. Adolescence é uma série para jovens, mas também para adultos que querem compreender melhor esta geração. É uma obra que denuncia, mas também tenta construir pontes.

 

Análise De Personagens: Tão Reais Que Quase Os Conhecemos

O grande destaque vai para Owen Cooper, que interpreta Jamie. A sua performance é subtil, mas poderosa, transmitindo um turbilhão de emoções com gestos mínimos. Sentimos a confusão, a raiva contida e o medo de muitos adolescentes, mas que raramente verbalizam. É impossível não empatizar com ele, mesmo quando o que está em jogo é grave.

Stephen Graham, que dá vida ao pai, Eddie, também faz uma atuação crua e visceral. A dinâmica entre pai e filho é tensa, dolorosa e profundamente humana. Levanta questões sobre o papel dos adultos na formação dos jovens: O que é proteger? O que é confrontar?

Outro ponto positivo é o peso dado aos personagens secundários. A psicóloga forense, os polícias, a irmã… todos têm camadas. Mesmo com pouco tempo de ecrã, são bem construídos e têm impacto real na narrativa. Uma análise de personagens nesta série é essencial para compreender as várias dimensões do enredo.

Estética Que Prende — Literalmente

A direção de Philip Barantini é ousada. Cada episódio é filmado em plano-sequência, sem cortes. Isso cria uma sensação de tensão constante e imersão. Estamos ali, quase como cúmplices das personagens, sem espaço para escapar.

A escolha dos tons escuros, os cenários urbanos e a câmara em movimento constante criam uma estética crua e intimista que combina perfeitamente com a mensagem da série. A direção de arte é precisa, sem exageros, capturando a essência da adolescência como ela é: intensa e incontrolável.

A trilha sonora é discreta, quase impercetível, mas aparece nos momentos certos para amplificar emoções, sem jamais distrair. Aqui, o silêncio é importante, e cada batida serve para marcar emoções, não para guiá-las.

 

O Que Adolescence Quer Realmente Dizer?

No fundo, a série é uma reflexão sobre o que significa crescer num mundo onde os estímulos são constantes, mas o apoio emocional frequentemente falha. Ela aborda os dilemas da adolescência com respeito, sem moralismos. Não há respostas fáceis, mas há espaço para perguntas.

Os principais temas que emergem são:

  • A forma como os rapazes são socializados para esconder a vulnerabilidade.
  • A pressão para corresponder a padrões de masculinidade irrealistas.
  • O poder destrutivo da rejeição e da solidão.
  • A ausência de adultos emocionalmente disponíveis.


Mais do que uma crítica, a série oferece uma reflexão profunda sobre os tempos em que vivemos, dando espaço para múltiplas interpretações. Esta é, sem dúvida, uma série urgente.

 

A Teoria Incel e a Influência No Comportamento De Jamie

Um dos pontos mais profundos abordados pela série é a influência das ideologias de grupos como os incels (abreviação de “involuntary celibates” ou “celibatários involuntários”) na mente de Jamie. A série mostra como muitos adolescentes se deixam atrair por essas comunidades online, que pregam um discurso de ódio e vitimização, especialmente em relação ao sexo oposto e à identidade masculina.

A teoria 80/20, popularizada dentro desta subcultura, sugere que 80% das mulheres estão “disponíveis” para apenas 20% dos homens, criando frustração e ressentimento entre os que se veem como parte dos 80%. Este conceito é explorado na série através do comportamento de Jamie, que, desiludido com as interações sociais e a sua própria identidade, encontra na ideologia incel uma forma de justificar suas frustrações e raiva. Este é um dos fatores que contribuem para o seu comportamento extremista.

 

A Crítica Ao Controlo Excessivo Dos Pais Sobre Os Filhos Adolescentes

Outro tema importante é a relação entre pais e filhos. O pai de Jamie é um personagem complexo, que oscila entre tentativas de proteger o filho e falhas em compreender os reais problemas que ele enfrenta. Adolescence aponta a crítica à forma como os adultos, muitas vezes, lidam com os adolescentes: com controlo excessivo, regras rígidas e uma visão distorcida de autoridade. A série questiona até que ponto esta abordagem é eficaz.

Jamie, como muitos jovens, está à procura da sua própria identidade. Para isso, precisa de espaço e compreensão — algo que a relação com o pai não oferece. Ao invés de apoio emocional, ele encontra limites impositivos, que só agravam o seu isolamento e frustração. Esse é um dos aspetos mais dolorosos da série: a falha na comunicação entre pais e filhos, especialmente numa época em que o mundo dos jovens é cada vez mais difícil de decifrar.

 

A Influência Das Telas e o Impacto Das Redes Sociais

Um dos temas mais relevantes que Adolescence explora é o impacto da tecnologia e das redes sociais na vida dos adolescentes. Num mundo em que as interações digitais se tornaram essenciais, muitos jovens se veem forçados a se conectar online, muitas vezes com consequências devastadoras para a sua saúde mental.

Para Jamie, as redes sociais não são apenas uma forma de se conectar com os outros, mas um espaço onde ele é influenciado por ideais distorcidos e, muitas vezes, perigosos. O abuso de tecnologias e a falta de supervisão adequada por parte dos adultos criam um terreno fértil para o desenvolvimento de frustrações e ideias extremistas. A série critica, de forma honesta, como os ecrãs podem ser utilizados para propagar ódio e alienação, em vez de promover um diálogo saudável.

 

Uma narrativa que não larga

A estrutura de cada episódio, com planos contínuos, exige atenção total. A tensão é constante e bem construída. Mesmo sendo uma série curta, Adolescence consegue desenvolver um arco complexo em tão pouco tempo. Há momentos em que gostávamos de ver mais de certas personagens, mas essa é também a proposta da série: mostrar como, na vida real, tudo acontece de forma abrupta.

Este é um ponto alto da série: a forma como quebra as expectativas narrativas para contar uma história profundamente humana.

 

Pontos altos (e menos altos)

O que nos impressionou:

  • As interpretações (Owen Cooper merece destaque absoluto).
  • A realização técnica impecável (os planos-sequência são de outro nível).
  • A forma como temas complexos são tratados com empatia.
  • A capacidade de provocar reflexão sem forçar um discurso.


O que poderia ser melhor:

  • A série merecia mais episódios, pois alguns temas poderiam ser mais explorados.
  • O desfecho pode parecer apressado para quem espera resoluções detalhadas.
  • Algumas figuras de autoridade (professores, assistentes sociais) poderiam ter mais destaque na narrativa.

Vale a pena ver?

Sem dúvida. Esta é a nossa opinião sobre Adolescence: é uma série curta, mas que deixa uma marca profunda. Quem se interessa por histórias com profundidade emocional, temas de identidade e crítica social vai encontrar uma narrativa poderosa e relevante.

É uma série indicada não só para adolescentes e jovens adultos, mas também para pais, educadores e qualquer pessoa que queira compreender melhor os desafios desta nova geração. No universo das séries de drama, Adolescence destaca-se pela sua sinceridade e pela forma como nos obriga a olhar para dentro.

 

Reflexão final

Assistir a Adolescence não é confortável — e nem deveria ser. A série obriga-nos a repensar o que estamos (ou não estamos) a fazer enquanto sociedade para acolher, ouvir e orientar os nossos jovens. Cada episódio é um espelho: da casa onde crescemos, das escolas que frequentámos, das palavras que dissemos ou deixámos por dizer.

Mais do que uma simples análise à série Adolescence, este artigo é também um convite à empatia, à escuta ativa e à responsabilidade. Se quiseres continuar a refletir sobre saúde mental, identidade e bem-estar de forma mais ampla, fica atento ao nosso blog. Aqui, preocupamo-nos com a tua saúde de dentro para fora — seja com treinos, alimentação ou, neste caso, boas histórias que inspiram conversas importantes.

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