PLANO DE TREINO
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Falar de inteligência artificial no fitness já não é conversa de geek, esta tecnologia não bateu à porta do ginásio, literalmente arrombou-a!
Lembras-te de quando a cena mais high-tech nos treinos era um leitor de cassetes a bombar hits dos anos 80? Já lá vão uns aninhos. Enquanto antes era sangue, suor e lágrimas, agora é isso tudo mas monitorizado ao segundo. Hoje vivemos rodeados de smartwatches e apps com inteligência artificial que contam cada batida do coração, cada caloria queimada, cada passo dado.
Prepara-te para uma viagem no tempo neste artigo vamos viajar do passado old-school, ao futuro high tech aperta o cinto e respira fundo. Bora lá!
Aterrámos num ginásio nos anos 70. Imagina um mundo sem telemóveis, sem internet, sem apps e relógios inteligentes. Muito provavelmente encontravas o jovem Arnold Schwarzenegger a malhar ferro em Venice Beach. A música house era o unico indicador de quanto tempo tinha passado para além dos relógios na parede e se querias saber os batimentos por segundo, tinhas de pôr a mão na artéria do pescoço e contar até 10.
Como era a vida no fitness "old-school"?
Alguns consideram esta maneira old school os melhores tempos do fitness. Mas é claro que este tipo de treino tinha desvantagens. Como não tinhas feedback objetivo, era fácil estagnar ou exagerar sem dar conta. Imagina a quantidade de pessoas que foi imitar o Rocky Balboa no primeiro dia de ginásio. Mas também devemos a essa época a criação das bases para a disciplina e a garra que temos nos dias de hoje.
Desta vez aterramos no início dos anos 2000. As máquinas foram melhorando e os ginásios tinham cada vez mais pessoas. O fitness deixou de ser um nicho e passou a ser uma forma de estar na vida.
Em 2003 a Garmin criou o forerunner 101, o primeiro relógio de sucesso com GPS mais ainda muito longe de usar inteligência artificial. Ele foi feito para corredores que queriam contabilizar as suas corridas e analisar as suas performances embora, como todas as primeiras versões, ele era tão grande que se fosse lançado hoje achavas que era para ciclistas. No entanto, foi algo que abriu a porta para a tecnologia que se vestia e se levava para fazer exercício.
Depois, lá para 2009 apareceu a Fitbit com a ideia de contar os passos, as calorias e até monitorizar o sono, uma ideia radical mas que levou a uma grande adoção da malta envolvida no fitness.
Mas o boom verdadeiro deu-se em 2015, com o lançamento do Apple Watch, que oficializou o casamento entre fitness e tecnologia. Milhões de pessoas passaram a usar um smartwatch no ginásio e não só da Apple mas também de outras marcas.
É muito provável que enquanto estás a ler isto, tenhas um relógio inteligente no pulso mas mesmo que não tenhas as razões para ter um são muitas e podem ser variadas:
Esta tecnologia que levamos “vestida” para todo o lado, melhora cada vez que a usamos mas também nos ajuda a melhorar.
Desta vez a paragem é num laboratório porque embora seja provavél que já tenhas um wearable ele pode não ser o mais indicado para ti e além disso com tanta oferta, escolher também pode ser difícil.
Eis alguns dos wearables mais populares da atualidade e o que oferecem:
Imagina que alguém falava nestes aparelhos ao Stallone de 25 anos, ele ia achar que estavam a falar de algum filme de ficção científica, mas hoje em dia a sua magia funciona bem a favor da tua saude especialmente se as usarmos como motivação para melhorar os números.
Viajamos décadas no passado até aterrarmos no presente. Inspirados no ferro puro e caderno de papel do “pumping iron”, passando pelo boom dos wearables fitness do novo milénio que hoje decoram quase todos os pulsos. O futuro ainda não conhecemos mas uma coisa é certa, a inteligência artificial, aliada à tecnologia que levas no teu corpo contigo dá-te superpoderes que os Mr. Olympia há uns anos só sonhavam.
A tecnologia no treino evoluiu de forma brutal o que antes, era um treino quase às cegas hoje em dia é uma base de dados infinita para que consigas analisar e melhorar tudo o que quiseres.
Mas, lembra-te de algo muito importante, no final do dia, é o teu esforço, a tua dedicação, a tua consistência que fazem a diferença. Nenhum smartwatch te vai pôr em forma se ficares a dormir no sofá. Nenhuma IA te vai dar músculos se não levantares o peso. Nenhum algoritmo faz a última repetição por ti.
Agarra esta revolução tecnológica a teu favor. Experimenta as apps novas, os relógios ou as pulseiras qualquer que faça sentido para ti. Desafia-te com os dados do teu wearable. Aprende a interpretar o que o teu corpo te está a dizer através dos números.
Vemo-nos no Fitness UP, seja no ginásio real, a suar lado a lado, ou quem sabe, num treino virtual no metaverso daqui a uns tempos. Até lá, bons treinos.
PS: Tens algum recorde que gostasses de bater este ano?